domingo, 5 de fevereiro de 2012

DATA


HERVÉ CORDOVIL – 98 ANOS


O compositor e pianista HERVÉ CORDOVIL teria completado, no último dia 3 de fevereiro, 98 anos. Nascido em Viçosa (MG), filho de um médico e de uma musicista amadora, cedo se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a tocar na banda do Colégio Militar e a estudar piano. Formou-se em Direito e ao mesmo tempo começou a chamar atenção como pianista, na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro e na orquestra de Romeu Silva. Logo era um dos pianistas mais solicitados da cidade, ao lado de Carolina Cardoso de Menezes, Custódio de Mesquita e Romualdo Peixoto, o Nonô. Como compositor, teve parcerias com Bonfiglio de Oliveira "Carolina", gravada por Carlos Galhardo), Noel Rosa ("Triste cuíca", cantada por Aracy de Almeida, "Não resta a menor dúvida", do filme "Alô Alô Carnaval"), Lamartine Babo ("Seu abóbora", gravada por Carmen Miranda, "Madame do barril"), Adoniran Barbosa ("Prova de carinho") e Luiz Gonzaga ("A vida do viajante", "Baião da garoa", "Xaxado"). Mais tarde mudou-se para Belo Horizonte onde compôs a toada "Pé de manacá" em parceria com Marisa Pinto Coelho, que foi gravada por Isaura Garcia e se tornou sucesso internacional. Na década de 40 radicou-se em São Paulo, onde trabalhou por 26 anos na Rádio Record como pianista, arranjador e compositor. Teve muitos sucessos interpretados por Carmélia Alves, como "Me leva", "Sabiá lá na gaiola" e "Cabeça inchada". Seu filho Ronnie Cord fez sucesso durante a Jovem Guarda com uma composição do pai, o twist "Rua augusta". Também é de sua autoria a versão brasileira de "Biquíni de bolinha amarelinha" ("Itsy-Bitsy Teeny-Weeny Yellow Polka-Dot Bikini") Eclético, Hervé também compôs o samba-canção pré-bossa nova "Uma loira", sucesso na voz de Dick Farney em 1951. Em 1997 saiu o livro "Hervé Cordovil — Um Gênio da Música Popular Brasileira", de Maria do Carmo Passiago (Editora João Scortecci). Hervé Cordovil faeceu em 16/07/1979. 

Via Site COLLECTOR'S http://www.collectors.com.br

NOSSA LÍNGUA
Cangueiro 1. No RN é o mesmo que motorista ruim, barbeiro, paraibano. 2. Adoentado, fraco, sem forças, em PE.

Um comentário: