Autor: Pedro Paulo Paulino
Até o ano
dois mil,
Ouviu-se
muito falar
Que o mundo,
mais uma vez,
Por certo
iria acabar
Por qualquer
fatalidade,
E que o fim
da humanidade
Perto estava
de chegar.
Chegou-se a
marcar o dia,
Hora, mês e tudo
enfim,
Pois para o
final do mundo
Foi aceso o
estopim.
O mundo em
sua jornada
Viu do
milênio a virada,
Contudo, não
teve fim.
A Terra
continuou
O seu giro
normalmente,
E na sua
superfície
Os humanos,
simplesmente,
Para frente
foram indo,
Sempre se reproduzindo
E aumentando
enormemente!
Dizia-se que
o fim do mundo
Desta vez ia
se dar
Pelo fogo,
em vez da água,
Ou por
guerra nuclear;
Em vírus,
nem se falava…
O certo é
que o mundo estava
Muito perto
de acabar.
Não se sabe
se o mundo
Renovou o
seu convênio.
Mas vinte
anos depois
Da passagem
do milênio
(Quem diria
jamais quando!)
O mundo está
se acabando
Por faltar
oxigênio.
Não que o
gás tão nobre à vida,
Deixasse a
Terra faltar.
Mas por
causa de uma peste
De ação letal
pulmonar,
No cenário
mais horrendo,
Milhões hoje
estão morrendo
Por não
poder respirar.
Quando a
humanidade vive
Seu momento
mais fecundo,
Se torna
refém de um vírus
E seu poder
furibundo,
Por que não
dizer, sensato,
Que a
pandemia é, de fato,
Para nós o
fim do mundo?!
Milhões de
enfermos nos leitos,
Em casa ou
no hospital;
Cenas
bárbaras, quais cenas
De uma
guerra mundial,
Têm a mesma
cor e o tom
Da guerra do
Armagedom
E da Batalha
Final.
Cenas que
foram descritas
No
Apocalipse de João,
O qual
também é chamado
Livro da
Revelação;
O choro, o
ranger de dente,
Um cenário
hoje presente
Perante a
nossa visão.
A pandemia
ceifando
Sem dó
milhares de vidas.
Famílias
desesperadas,
Emergências
entupidas.
Grandes
cidades desertas,
Todas
parecendo certas
Babilônias
decaídas.
Até parece que
a Terra
Parou e não
mais se move.
O trabalho
dos heróis
Da saúde nos
comove,
Correndo o
risco, coitados,
De serem
contaminados
Por
Covid-19.
Dezenas de
corpos juntos
Numa só vala
enterrados,
Entes
queridos que foram
Pela peste
dizimados,
São o cenário
brutal
De uma
guerra mundial,
Com milhões
prejudicados.
Não se trata
de uma guerra
De Portugal
contra Espanha,
Nem França
contra Inglaterra,
Nem Brasil
contra Alemanha,
Mas contra
um bicho invisível
Que com seu
poder terrível
Na batalha
sempre ganha.
Será o
coronavírus
O tal
Terceiro Anticristo,
O Grande Rei
do Terror,
Por
Nostradamus previsto?
Com tanta
modernidade,
Será que a
humanidade
Esperava
tudo isto?
O Grande Rei
do Terror,
Se
Nostradamus não erra,
Teria origem
na China
E tanta
maldade encerra,
Que seria
com estrondo
O monstro
mais hediondo
Que veio à
face da terra.
Que tenha ou
não procedência
A chamada
profecia,
Hoje
infelizmente a terra
Vive o
pânico e agonia,
Todo mundo
em seus retiros,
Tudo por
causa de um vírus
Causador da
pandemia.
Será que de
outro planeta
O vírus é
oriundo?
Não se sabe.
O que se sabe
É que a cada
segundo
Estamos
vendo na terra
Cenas da
Terceira Guerra
E acenos do
fim de mundo!
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