Autor: Pedro Paulo Paulino
O nome mais
conhecido
Neste mundo,
atualmente,
Não é papa
nem artista,
Não é rei
nem presidente.
É um
bichinho invisível
Que com seu
poder incrível
Vem matando
muita gente!
Embarca pra
todo canto,
Sem nunca
pagar passagem.
Em tudo
quanto é veículo,
Ele faz sua
viagem,
Sem precisar
passaporte,
Com a
companheira morte
Na sua cruel
bagagem.
Surgiu no
mês de dezembro,
Lá pelos
confins da China.
Seja qualquer
território
Onde ele passa
domina.
Não teme
calor nem frio
E tornou-se
um desafio
Pra moderna
medicina.
Descobrir
uma vacina
Contra o
bicho, eis o problema
De difícil
solução
Nessa conjuntura
extrema!
Com a fúria
de um demônio,
Não se viu tal
pandemônio
Nem nas
telas do cinema.
Qual Besta
do Apocalipse
Velozmente
galopando,
Por todos os
continentes
Ligeiro foi se
espalhando.
Contamina
até no vento,
Por isso a
cada momento
Vai-se o mal
multiplicando...
Coronavírus
não tira
Um momento
de descanso.
Nada no
mundo detém
Seu
assustador avanço.
E no ponto a
que chegou,
A pandemia
fechou
O mundo para
balanço.
Já invadiu
toda a Itália
Da famosa
Mona Lisa,
Foi à Praça
de São Pedro
Subiu a
Torre de Pisa.
Até o Papa
Francisco
Está no
grupo de risco,
Pois o vírus
não alisa.
Detesta a
terceira idade,
Com quem é
mais violento.
Tornou-se um
grande flagelo
Num mundo já
virulento,
Com os seus
terríveis danos
Provocando
entre os humanos
Muito mais
isolamento.
Opera feito
um danado,
Não sabe o
que é preguiça.
Como
embaixador do mal,
Seu tempo
não desperdiça.
Por causa
dele, nem mais
Tem o abraço
da paz
Na hora da
santa missa!
Com seu
poder diabólico
O Atlântico
atravessou,
Até com a
comitiva
Do Planalto
viajou,
E em dada
ocasião,
De mala e
cuia na mão
No Brasil
desembarcou.
No país que
um arrogante
No poder fala
mais alto,
Coronavírus
chegou
E foi logo
dando um salto.
Só faltou
salva de tiros
Para receber
o vírus
No Palácio
do Planalto.
Pois o
presidente então,
Com toda a sua
arrogância,
Fez foi
manifestação
Na mais
grave circunstância,
Como um louco
que, afinal,
Não dá ao terrível
mal
Sua devida
importância!
Se lá nos
países ricos
Causa tanto
prejuízo,
Imagine em
um país
Onde um
biltre sem juízo
Governa arbitrariamente;
O corona,
certamente,
Encontrou seu
paraíso.
De que valem
das nações
Seus poderes
militares,
E dos
Estados Unidos
As ogivas
nucleares,
Se o mundo fica
refém
De um vírus
que apenas tem
As funções rudimentares?...
O corona não
distingue
Primeiro e
terceiro mundo.
Igualou a
humanidade
Num
desespero profundo,
Velozmente
se espalhando,
Multidões
contaminando
A cada
simples segundo.
Colabore na
campanha
Que por ora
se promove.
O vírus se
espalha mais,
Se o povo se
locomove.
Fique em
casa enquanto passa
A temível ameaça
Da covid-19.
E que sirva
de lição
Para toda a
humanidade,
Escrava do
capital,
Longe da
fraternidade.
Basta um
vírus, simplesmente,
Pra
desbancar de repente
A nossa pobre
vaidade!...
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