ORLANDO SILVA CENTENÁRIO
Filho de Balbina Garcia e José
Celestino da Silva, Orlando Garcia da Silva nasceu na estação do Engenho de
Dentro, subúrbio carioca, no dia três de outubro de 1915. Órfão, teve uma
infância problemática e sofreu um grave acidente aos 16 anos de idade. O cantor
Bororó, encantado ao ouvi-lo, apresentou-o a Francisco Alves que, com o nome
Navarro, lançou-o em 1934 o programa que possuía na rádio Cajuti. O pseudônimo
não durou muito e, no mesmo ano, gravou seu primeiro disco com o próprio nome. O
rádio e os programas de auditório consagraram-no como ídolo, sobretudo, por
causa das marchinhas de carnaval que se tornaram célebres. Em 1952 foi eleito o
melhor cantor do ano pela crítica. Em 1937 já fora definido pelo locutor
Oduvaldo Cozzi como O Cantor das
Multidões, devido à sua grande recepção popular, em visita a São Paulo. Seu
maior sucesso carnavalesco foi a marchinha A
jardineira, que cantou no filme de J. Rui, Banana da Terra. Ganhou também o
título de O Rei do Rádio. Participou,
nas décadas de 60 e 70, de vários programas de televisão, sendo considerado por
muitos cantores, dentre eles Roberto Carlos, como o “maior cantor popular de
todos os tempos”. Outros sucessos: Dama
do cabaré (Noel Rosa), Carinhoso
(Pixinguinha), Brasa (Lupicínio
Rodrigues) etc. Orlando Silva morreu no dia oito de agosto de 1978, no Rio de
Janeiro.
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Fonte: “Dicionário Biográfico
Universal”, Ed. Três.
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