Mangueira velha, que frutificou
Por décadas e décadas a fio,
Hoje morta se encontra em pleno rio
Que generosamente a sustentou.
Foi a mais nobre planta do baixio,
Enquanto o verde alegre conservou;
E agora o caule seco que ficou,
Como um fantasma eleva-se sombrio.
Os passarinhos já não fazem conta.
Quem passa em volta, já não mais aponta
Como apontava outrora p’ra Mangueira...
Somente as plantas vivas perto dela
Assomam juntas numa sentinela
E solidárias com a companheira.
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