sexta-feira, 24 de agosto de 2012


UMA FESTA DE TIRAR O CHAPÉU

No Dia do Folclore, escola de Canindé homenageia
cordelistas em evento tradicional


 A 16ª edição da Festa do Folclore, realizada anualmente no dia 22 de agosto pelo Colégio Menino Jesus, de Canindé, mais uma vez bateu o próprio recorde. O salão da Quadra Paroquial ficou lotado para o grande evento cultural, nesta última quarta-feira. A organização impecável e a magia das apresentações artísticas encheram de brilho o amplo espaço onde se reuniram estudantes, pais e demais convidados dos organizadores da festa, Romeu Rocha e Joane, diretores do colégio. Outras escolas também participaram, representadas por estudantes que encantaram o público apresentando danças típicas de diversas regiões do país. Um dos maiores atrativos foi o grupo “Araras de Kanindé”, formado por dançarinas originalmente trajando padrões com as cores da arara que originou o nome da cidade.
Com o slogan “Uma festa de tirar o chapéu”, logo na entrada os 500 primeiros convidados receberam de brinde um chapéu de palha. Estima-se que cerca de duas mil pessoas assistiram às apresentações, que envolveram estudantes de várias idades. A abertura foi feita com a homenagem aos poetas cordelistas canindeenses, Natan Marreiro, Arievaldo Viana, Gonzaga Vieira, Jota Batista e Pedro Paulo Paulino, que receberam troféus simbolizando a jangada. A primeira apresentação foi o concurso “A melhor fantasia do Tiririca”. Quatro meninos disputaram o primeiro lugar, apontado por uma comissão julgadora.
Em seguida, os grupos de dança fizeram suas apresentações, mostrando o carimbó, a lambada, o forró, o samba carioca e uma encenação em homenagem a Recife. Outra homenagem foi feita ao centenário de Monteiro Lobado, com crianças vestidas dos principais personagens do “Sítio do Pica-pau Amarelo”.
Segundo Romeu Rocha, a festa já faz parte do calendário de eventos da cidade. “Já estamos no 16º ano, e a cada edição, nossa festa supera a anterior, pois a participação e o entusiasmo dos estudantes é sempre crescente”, explica. Romeu lembra que até o convite da festa é feito em cordel, uma forma, segundo ele, de enaltecer esse tipo de literatura que tem vários expoentes em Canindé. “Com certeza, estamos fazendo uma homenagem mais que justa. Aliás, todas as homenagens que fazemos são bem pensadas”, Afirma Romeu, ressaltando e agradecendo o empenho de todos que ajudam a fazer essa festa. “Eu e a Joane temos uma gratidão muito especial aos estudantes, pais e demais colaboradores.”

Um comentário:

  1. Parabéns ao criador do evento, é uma iniciativa que merece reconhecimento.

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