domingo, 22 de abril de 2012


14 ANOS SEM NELSON GONÇALVES


No dia 18/04/2012 fez 14 anos que o cantor e compositor NELSON GONÇALVES nos deixou. Nasceu em Santana do Livramento (RS) e mudou-se logo em seguida para São Paulo, onde foi morar no bairro do Brás. Foi jornaleiro, mecânico, engraxate e garçom, além de lutador de boxe na categoria peso-médio. Mesmo com o apelido de "Metralha", por causa da gagueira, decidiu ser cantor. Foi reprovado duas vezes no programa de calouros de Aurélio Campos. Finalmente foi admitido na rádio, mas dispensado logo depois. Seguiu para o Rio de Janeiro em 1939, onde trilhou mais uma vez o caminho dos programas de calouros, sendo reprovado novamente na maioria deles, inclusive no de Ary Barroso, que o aconselhou a desistir. Finalmente em 1941 conseguiu gravar um 78 rotações, que foi bem recebido pelo público. Passou a crooner do Cassino Copacabana Palace e assinou contrato com a Rádio Mayrink Veiga, iniciando uma carreira de ídolo do rádio nas décadas de 40 e 50, da escola dos grandes, discípulo de Orlando Silva e Francisco Alves. Alguns de seus grandes sucessos dos anos 40 foram "Maria Bethânia" (Capiba), "Normalista" (Benedito Lacerda e Davi Nasser) "Caminhemos" (Herivelto Martins), "Renúncia" (Roberto Martins e Mário Rossi) e muitos outros. Maiores ainda foram os êxitos na década de 50, que incluem "Última seresta" (Adelino Moreira e Sebastião Santana), "Meu vício é você" e a emblemática "A volta do boêmio" (ambas de Adelino Moreira). No final da década de 50 envolveu-se com cocaína, chegando a ser preso em flagrante em 1965, o que lhe trouxe problemas pessoais e profissionais. Superada a crise, lança o disco "A volta do boêmio nº 1", um grande sucesso. Continuou gravando regularmente nos anos 70, 80 e 90, reafirmado a posição entre os recordistas nacionais de vendas de discos.

Via Site COLLECTOR'S: http://www.collectors.com.br/

Um comentário:

  1. Lembro-me perfeitamente que NELSON GONÇALVES faleceu num período bem próximo a FRANK SINATRA. Todas as grandes revistas do país - VEJA, ISTOÉ, ÉPOCA etc, deram capa para o Sinatra e uma notinha de rodapé para o grande astro brasileiro. Ter uma imprensa colonizada é fogo!!!

    Arievaldo Viana

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