domingo, 15 de janeiro de 2012


CELEBRIDADES DO RÁDIO:
LAURO BORGES


No dia 14/12, comemorou-se o 111º aniversário de nascimento do produtor, ator e humorista LAURO BORGES. Lauro Borges nasceu no bairro Santa Efigênia, na capital paulista, e seu nome verdadeiro era Laurentino Borges Saes. Junto com outro grande humorista e cantor, Castro Barbosa, Lauro criou um dos programas mais marcantes do humorismo radiofônico nacional. O "PRK-30", que fez a alegria do povo brasileiro por vinte anos, de 1944 a 1964. O que pouca gente sabe é que a primeira profissão de Borges foi ser jogador de futebol. Em 1919 vai para o Palmeiras. No período de 1927 a 1931 joga no Botafogo e no Flamengo, com o apelido de Saes Meia Dúzia. Lauro deixou o futebol em 1931. Em 1937 no Programa Casé conhece seu parceiro, Castro Barbosa, no humorístico "Só Rindo". O programa era produzido por um grande fã e incentivador da dupla, Renato Murce. Lauro e Castro trabalharam ainda no humorístico "PRK-20", embrião da "PRK-30". A "PRK-30" estreou na Rádio Mayrink Veiga em 1944, mas Castro só se junta a Lauro em 1945, substituindo o humorista Pinto Filho. Estava formada a maior dupla cômica do rádio brasileiro. Otelo Trigueiro (Borges) e Megatério Nababo de Alicerce (Barbosa). Eles se transformam em um grande sucesso do rádio até 1959 passando pelas estações Mayrink Veiga e Nacional. Em 1961, Castro Barbosa deixa a parceria com Lauro Borges sendo substituído por Daniel Guimarães. Dessa data até 1964, Lauro e Daniel apresentaram a "PRK-30" pela TV Paulista em São Paulo e TV Rio, no Rio de Janeiro. Faleceu em 11 de junho de 1967.

Via Site COLLECTORS.


Um comentário:

  1. Causa-me impressão positiva a longevidade e permanência do rádio. Agora presente nas ondas ubíquas da Internet. O fato é que se a rádio não pega no receptor convencional, acessamos alguma url no pc, no tablet ou no celular, e logo temos o som nítido a nosso dispor. Você, poeta, com o seu rádio National e nenhuma poluição elétrica pode ir mesmo direto à fonte tradicional. Seu blog prima pelo ecletismo, o que, sem dúvida, dá um piparote (é o novo!) na monotonia.

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